quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O SIGNIFICADO DAS FLORES / CAIXINHA DE PROMESSAS










Significados das Flores 
Posted: 15 Aug 2011 05:27 AM PDT

Você gosta flores? gosta de dar para sua namorada, sua mãe, ou gosta de comprar para enfeitar a sua casa, você já parou pra pensar os significados delas? de qual você gosta mais? Rosas?Margaridas? ou das Orquídea?

Leia cada significado das flores:

  • Rosas: eterna paixão, romantismo
-Rosas amarelas: alegria, saúde, sucesso
-Rosa Branca: pureza, paz, amor espiritual
-Rosa Vermelha: admiração, desejo, paixão
-Rosa champagne: admiração, recordação
-Rosa Laranja: entusiasmo, encanto
-Rosa cor-de-Rosa: amizade, gratidão, carinho
-Mini rosasa: sensibilidade

  • Tulipa: beleza, prosperidade
-Tulipa Amarela: amor com esperança, reconciliação
-Tulipa Vermelha: declaração de amor

  • Orquídea: beleza, luxúria, perfeição, pureza espiritual

  • Margarida: inocência, amor leal

  • Lírio: casamento, pureza, nobreza, proteção

  • Hortênsia: energia, glória

  • Girassol: Glória, dignidade, altivez

  • Anêmonas: persistência e perseverança

  • Ciclame: ciúmes, resignação e crescimento interior.

 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

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TRABALHINHOS PEDAGÓGICOS PARA O DIA DOS PAIS E MODELO DE CELULAR PARA DAR DE LEMBRANCINHA

















quinta-feira, 21 de julho de 2011

CERTO E ERRADO : O EQUILÍBRIO DA VIDA

Certo e errado: o equilíbrio da vida

Por Patrícia Quaresma Ragone, psicóloga e pedagoga, especialista em Terapia Cognitiva.
Matéria da Revista Psique, número 49.

Família é a chave de tudo. O núcleo familiar consiste no pilar sobre o qual a criança e o adolescente irão desenvolver e edificar seus esquemas cognitivos, sejam estes funcionais ou não. As mudanças na sociedade contemporânea afetam a família, inclusive na sua própria concepção. O que definirá uma família como tal é a responsabilidade e o compromisso assumido perante a criança.
Se a família apresenta diversos arranjos, isso não exclui a preocupação com a sua funcionalidade. A questão central continua a ser: como auxiliar os pais na criação dos filhos. Para responder a essa questão busca-se apresentar aos pais uma nova forma de ver como as pessoas empregam o pensar para resolver os problemas ou, mesmo criá-los ou agravá-los. Tudo isso embasado na Terapia Cognitiva.
Sabemos que a forma como se educa um filho reflete-se no modo como ele se comportará e nos aspectos que valorizará em sua vida futura. Isso ocorre por meio de aprendizagem de idéias, crenças e valores que ditam as regras do pensar e do agir da criança nas diferentes situações de seu dia a dia. Por isso, os pais têm grande responsabilidade na criação dos filhos e uma forma de contribuir positivamente é analisar o estilo de educação que se transmite a eles.
A postura pessimista ou otimista dos pais terá uma relação direta diante das situações. A idéia não é mascarar o fracasso ou o erro, e sim propor uma nova maneira de refletir sobre a situação.
Diante de um momento ruim, os pais otimistas terão a capacidade de mostrar ao filho que os maus eventos são passageiros. São esses pais otimistas que ajudam os filhos a relativizar situações, a ganhar flexibilidade de pensamento e, assim, desenvolver esquemas mentais mais funcionais de autoestima, competência e adequação social.
Estimular atitudes positivas, definir limites e aplicar uma punição, enfim, ser pai comporta uma infinidade de ações que, muitas vezes, são realizadas sem que se percebam seus impactos na formação dos filhos. Tomar decisões no momento de educar a criança ou adolescente não é um processo fácil, principalmente quando se trata de recompensar ou punir os filhos.
Dúvidas sobre a maneira mais adequada de corrigir um comportamento ou, ao contrário, estimulá-lo são frequentes. Como fazer com que os filhos ajam de uma maneira ou de outra? Para a maioria, a resposta seria impor limites que, se ultrapassados, precisariam ser novamente impostos por meio de pun~ição. O que se ignora, nesses casos, é o poder do reforço.
O reforço é uma estratégia comportamental básica que geralmente produz resultados rápidos para a obtenção de comportamentos-alvo desejavéis. Ele pode ser implementado de várias formas, como dar alguma coisa (elogio, abraço, atenção), o que seria um reforço positivo, ou tirar  ou proibir algo, o que constituiria assim um reforço negativo.
Ao elogiar, os pais precisam entender que os reforços verbais devem ser imediatos e isentos de críticas. Se a intenção é recompensar o filho, não tem sentido o reforço vir acompanhado de algum julgamento. O objetivo é incentivar a prática de um comportamento desejável, e não julgar a criança ou adolescente.
É importante que os pais entendam que, ao empregar com frequência esses esforços ao comportamento desejável, eles estarão contribuindo para a diminuição dos comportamentos indesejáveis e, portanto, aos poucos, deverão gastar menos tempo e esforço com a punição.
O envolvimento dos pais na formação dos filhos, inclusive no que se refere ao incentivo aos comportamentos desejavéis, requer, ainda, momentos de integração familiar. A criança e o adolescente precisam sentir que os pais gostam de sua presença, se interessam por eles e preocupam com seu bem-estar. Sentimentos assim ativam os esquemas funcionais de estima, adequação e competência. A presença dos pais em apresentação de danças, competições ou eventos promovidos pela escola é fundamental para despertar no filho tais esquemas.
Na atualidade, a falta de tempo constitui um problema para a realização das atividades que integram a família. Cada núcleo familiar deve criar os próprios momentos: um almoço no domingo, uma conversa na hora de dormir, um final de semana juntos.
No dia a dia, há momentos em que não cabe alternativa senão a de ordenar e se fazer obedecer. Mas, mesmo nesses momentos, é necessário saber a forma mais adequada de dar uma ordem, uma instrução ou até mesmo efetuar uma punição. Inicialmente, os pais devem ter certeza de que as regras expostas aos filhos estã claras e, portanto, não são arbitrárias.
As crianças e adolescentes precisam identificar os limites: o que se pode ou não fazer e quais as sanções no caso da infração dessas regras. A figura de autoridade fundamental para fazer com que as regras e limites sejam incorporados, especialmente entre os seis e dez anos de idade, período em que as crianças desenvolvem a moral, incluindo noções de valores ligados à ética, a ideia de certo e errado, de verdadeiro e do falso.
Ao dar uma ordem, deve-se evitar palavras que possam ser confundidas com pedidos ou súplicas. Isso reduz a possibilidade da criança acreditar que pode escolher entre seguir ou não a ordem dada. Uma vez estabelecidos os limites, os pais não podem ficar passivos diante da transgressão. Ignorá-los seria passar uma mensagem ao filho de que ele não precisa obedecer a ninguém. Alguns passos podem ajudar, são eles:
Dar comandos específicos incluindo espaço de tempo para o cumprimento do que foi mandado.
Uma vez cumprida a ordem, para que tal comportamento se repita é necessário recorrer aos reforços. Se a criança ou adolescente não obedecer, caberá aos pais utilizar técnicas de punição com vistas a corrigir ou evitar o comportamento indesejável. O que os pais devem lembrar é que, para cada idade há uma estrutura cognitiva correspondente, e isso deve ser levado em conta ao se exigir determinado comportamento, estabelecer regras e dar ordens.
Não se deve ensinar às crianças que bater nas pessoas é um método aceitável de resolver os problemas da vida, por isso o castigo físico é totalmente desaconselhado, assim como as agressões verbais. Ao se dirigirem aos filhos de forma agressiva, além de minar a qualidade da relação entre eles, desviam o conteúdo da mensagem para a forma como ela está sendo transmitida. As crianças aprendem muito mais com o comportamento dos pais.
É preciso frisar que algumas regras são absolutas – não roubar, não fazer o mal, não destruir – portanto, devem ser respeitadas por todos. Os comportamentos estão muitas vezes associados aos estágios de desenvolvimento da criança e do adolescente. Identificando cada etapa, os pais poderão contribuir para o aprendizado do filho.

O VALOR DO PAI PARA A CRIANÇA

A maternidade e a relação mãe-filho não estão desvinculadas da relação da mulher com o marido ou pai da criança. A figura do pai da criança deve fazer parte do mundo mantal da mãe, que assim inclui na relação mãe-filho, tanto de forma concreta como simbólica. Cria-se assim uma das condições básicas para o estabelecimento e a evolução saudável do Complexo de Édipo na criança. O pai junto da mãe, fornece ao filho uma “base segura”, uma estabilidade imprescindível para o desenvolvimento da saúde mental.
Bowlby afirma que a partir dessa base segura a criança – e posteriormente o adolescente – poderá explorar o mundo exterior e a ela retornar quando necessário. Ele compara esse papel da família com o de uma base militar, da qual parte uma força expedicionária cujo comandante só ousa ir avante e correr riscos quando confia na segurança da sua base. A confiança da criança e do adolescente na segurança da sua base familiar gera estabilidade emocional, o que lhe capacita aproveitar satisfatoriamente as oportunidades oferecidas pela vida.
Para Winnicott (1993), cabe à família fornecer a estabilidade necessária para o crescimento saudável da criança. Ela funciona como um “cimento” a partir da qual o indivíduo pode atingir maturidade emocional – que para Winnicott é sinônimo de saúde mental – em um caminho de transição entre o cuidado dos pais e da vida social. Os afastamentos em direção ao mundo externo precisam contar com o apoio da família e na verdade só ocorrem em relação às figuras externas dos pais, pois estas permanecem sempre vivas na realidade psíquica e interior de cada um. Quando há uma ruptura ou ameaça de desintegração na família, pode haver na criança um crescimento emocional prematuro e um estabelecimento precoce da independência. Isso, porém, não é saúde.
O valor do pai para a criança é compreendido em três campos principais:
Em primeiro lugar, pela relação entre os pais que, quando feliz, proporciona à criança segurança e fornece parte dos alicerces para o problema das relações triangulares.
Em segundo lugar, o pai é importante para proporcionar à mãe suporte para autoridade, sustentar a lei e a ordem que a mãe implanta na vida da criança.
Em terceiro lugar, a criança precisa do pai por causa de suas qualidades positivas e que o distinguem dos outros homens que, com a vivacidade de que se reveste a sua personalidade, enriquece o mundo da criança.
Sabemos que pai e mãe juntos, vão desempenhar as funções paternas e maternas para o filho, o que não quer dizer que esses papéis não possam ser alternados no dia a dia com a criança. Quando a mãe apresenta dificuldades no desempenho das funções maternas, o pai pode assumir a função de compensar o filho pelas deficiências da mãe, e vice-versa. No entanto, a compensação do pai não impede que a criança apresente os traços decorrentes da falta materna: carência afetiva, insegurança emocional, voracidade.
Uma relação amorosa feliz entre a mulher e o marido revela-se muito benéfica para a experiência da maternidade e para a relação mãe-filho. Um vínculo gratificante e afetivo como marido proporciona à mulher uma sensação de apoio e segurança, ajudando-a a enfrentar as dificuldades e angústias ligadas ao desempenho de seu papel materno. Nos casos em que o marido se mostra participativo e envolvido com seu papel, sua presença revela-se um fator integrador para a família, colaborando na criação das condições de uma vida familiar rica e saudável para seus membros. Esse fato depende tanto das condições psíquicas do marido quanto da mulher, que precisa “abrir espaço”  para o mesmo na relação que ela estabelece com o filho.
Por outro lado, a relação infeliz entre o casal é causa de grandes conflitos na vida familiar, trazendo inevitáveis prejuízos para a criança. A criança é sensível às relações entre seus pais, e se tudo correr bem “entre as paredes do lar”, a criança se torna mais contente e mais fácil de conduzir, o que se constitui como “segurança social”. A infelicidade entre o casal traz reflexos para a experiência de maternidade e, entre eles, a mulher pode procurar compensar sua infelicidade conjugal por meio da relação com o filho. A mãe desloca para o filho parte do afeto que não encontra na relação com o marido, tentando dessa forma compensar suas carências e frustrações na vida conjugal. Essa situação pode levar a uma intensificação da relação dual entre mãe e criança, dificultando o crescimento e separação mãe-filho, ao mesmo tempo em que uma sensação, na criança, de dívida à mãe, pelo excesso de afeto recebido, e de culpa ao pai, por sua exclusão.
Para muitos casais, a vinda de um filho oferece ganhos e enriquecimento da família, e eles se sentem muito beneficiados pelo fato. A maturidade emocional do casal possibilita que eles aceitem as mudanças advindas da presença do filho em suas vidas, sem ressentimentos excessivos pela perda das condiçõrs anteriores. Predominam os sentimentos de ganho e prazer pela nova situação, encontrando grande satisfação no amor e dedicação ao filho, ao mesmo tempo em que sentem que a união marido-mulher se fortalece após terem atingido condição de pais.
Uma imaturidade mais acentuada dos pais, ou de um deles, pode causar sentimentos mais intensos de pesar pela perda da relação dual marido-mulher. Tais sentimentos tem sua origem, em desejos primitivos de exclusão na relação com a própria mãe. Conservando uma posição mais egocêntrica, pode ser mais difícil a um dos pais aceitar a inclusão do filho na vida do casal e a perda exclusividade na relação com o cônjugue.
Refrência bibliográfica: FELICE, E. M. Vivências da Maternidade. Editora Vetor.
Luciene Rodrigues Rochael Galvão

O ANALFABETISMO EMOCIONAL

Anafalbetismo emocional

Quando você parar de achar que compreende o seu filho… lhe restará a admiração, o sentimento, a brincadeira e o amor.
Éric Baret

Aprender a se conhecer, a desenvolver uma relação de estima consigo mesmo me parece tão importante quanto saber ler e escrever bem. No entanto, me pareceu curioso como profissionais da educação e pais tem supervalorizado a alfabetização, o desenvolvimento cognitivo  e aprendizagem de outra língua, inseridos cada vez mais cedo na vida das crianças. De fato, se tivéssemos os indicadores para poder calcular a taxa de analfabetismo emocional e corporal no final do período escolar, acho que os números seriam aterradores… começando pelo crescente aumento de crianças iniciando a psicoterapia com vários sintomas como: estresse, depressão, ansiedade, agressividade, hiperatividade, entre outros.
São inúmeros os indivíduos que não aprenderam a se escutar, que tomaram o hábito de recalcar suas tensões e que não sabem que palavras podem traduzir o seu mal estar. A isto se vem juntar, no âmbito das estatísticas, as altas taxas de depressão, obesidade, suicídios e divórcios. Espero que um dia o “alfabetismo emocional” ( o seu próprio ser) seja ensinado nas escolas… Imagino-a na forma de um único ateliê: o do conhecimento de si mesmo. O ser humano seria compreendido em sua globalidade, cada parte remetendo à outra. O foco seria a aquisição de m reflexo de atenção às mensagens que o nosso corpo envia quando estamos perturbados, em vez de recalcar esta informação, como tantos de nós aprendemos a fazer. E assim, desenvolver a confiança em nossos sentimentos. Podemos explorar as diferentes “portas” de acesso a nós mesmos, duas das quais são privilegiadas: os sentimentos corporais e as emoções. A visão de um professor dedicado à inteligência corporal seria no sentido de que a criança redescobrisse a comodidade e o prazer de habitar seu corpo. Devemos orientar nossas crianças e jovens a aestarem disponíveis para escuta e a cuidar das suas necessidades físicas: movimentar-se, alimentar-se, relaxar de maneira saudável e respeitosa.
Temos de ensinar nossas crianças o ato de prestar atenção aos sinais do seu corpo quando exprime tensões, indisposições, contrariedades e inquietudes. Devemos lhes dar as chaves para aceitar e transformar esses mal-estares, através de:
- jogos: favorecendo os movimentos, rodas de reflexão.
- ritmar tempos de estudo: por momentos de concentração, relaxamento ou liberação de tensões corporais.
- prever momentos de expressão, de compartilhamento dos sentimentos psíquicos e suas mensagens.
- ter uma abertura por parte do professor às posições corporais (inquietude, conversas paralelas) julgadas como desrespeitosas, as quais associo mais ao cansaço e ao tédio.
- propor ateliês para desenvolver o sentido do ritmo: ritmica, eurritmia, dança, etc.
Quanto à inteligência emocional, poderíamos propor às crianças uma alfabetização. As mensagens veiculadas pelos sentimentos deveriam se tornar para eles como que placas de trânsito, cada um conheceria seu sentido. Por exemplo:
- tédio: poderiam ser apresentados como oportunidades de se conhecer melhor, convites para escutar a si mesmo;
- raiva: potência constrangedora que revela nossa inabilidade a exprimir nosso mal-estar.
- Medos: turbulências subterrâneas que se escondem tão bem… as crianças seriam estimuladas a buscá-los através dos sentimentos aparentes ou dos comportamentos provocadores.
- Surpresa: chave da nossa relação com o mundo emocional, a simples descoberta ajudaria a formar cidadãos abertos à diferença.
O aprendizado consiste em realizar nossos movimentos de fuga com relação a emoções que nos perturbam. E, em seguida, adquirir os meios de administrá-las: a capacidade de se concentrar, de prestar atenção em si mesmo, de se deixar surpreender pela energia que surge no coração…
Segue assim uma dica simples para iniciar com as crianças em casa ou na escola à expressão de seus sentimentos. Pinte um grande círculo no qual diferentes emoções correspondiam a uma cor. Antes do início do dia, das atividades, cada um deve escolher uma cor seguindo este código, sendo que as cores podem representar sua sensibilidade no momento. Assim, estamos oferecendo uma oportunidade para que o outro seja respeitado e considerado em sua individualidade e totalidade, além de aprender a lidar com seus sentimentos sem ter medo de aceitá-las, podendo reconhecê-las e exprimir com autenticidade.
Então, faço votos que a educação contemporânea leve em conta mais globalmente o seu principal ator: a criança. Que os contatos entre jovens, crianças, educadores e pais se construam a partir desta expressão de respeito mútuo!
Referências bibliográficas:
ROGERS, Carl. A Terapia Centrada no paciente. Lisboa: Moraes, 1974.
FAURE, Jean-Philippe. Educar em Punições nem Recompensas. Petrópolis: RJ: Vozes, 2008.
STEINER, Rudolf. A educação da criança segundo a ciência espiritual. São Paulo: Antrosófica, 1998.
www.cnvc.org
Luciene Rodrigues Rochael Galvão

RELAÇÃO PAIS E FILHOS NA EDUCAÇAO - Mãe, causadora de problemas psicólogicos?

RELAÇÃO PAIS E FILHOS NA EDUCAÇAO -  Mãe, causadora de problemas psicólogicos?Por: Carolina Cristina Careta
Um assunto muito polêmico na atualidade vem de encontro com muitos pudores desde a antiguidade que seria a importância e a presença da mãe para o desenvolvimento de futuros “cidadãos”: seus filhos…
Sendo assim, é compreendido que a capacidade da criança em ter um certo grau de desenvolvimento com uma estruturação satisfatória de sua personalidade e juntamente sua independência para enfrentar o mundo com todos os conflitos, dificuldades e também superações dependem muito da figura materna e a forma que lida com seu filho. Onde esse fator vai determinar a vida futura da criança, posteriormente adolescência e vida adulta.
A teoria do Apego segundo Bowlby (1989) é muito clara, verdadeira e encaixa-se perfeitamente com diversos casos de transtornos psicológicos desde a infância, pois como ele próprio diz “Qualquer forma de comportamento que resulte em uma pessoa (criança) alcançar e manter a proximidade com algum outro indivíduo claramente identificado (mãe), é considerado mais apto para lidar com o mundo”.
Assim, temos inúmeros exemplos ao redor do mundo em que a maior parte dos problemas de crianças com certos tipos de transtornos às vezes resolvidos ou muitas vezes não resolvidos são levados adiante na idade adulta, causando inúmeros conflitos propiciados pela mãe desde o nascimento.
Dessa forma observamos a importância da figura materna e todos os danos causados pela falta de maturidade e bom senso muitas vezes ao criar uma criança em que possui total responsabilidade, levando em casos mais drásticos a morte prematura de alguns indivíduos ou uma vida totalmente sem realizações, somente reforçada por sentimentos e atitudes destrutivas.
Ao contrário podemos contar com pais responsáveis e afetivos, sendo assim, se uma pessoa teve a sorte de crescer em um bom lar comum, ao lado de pais afetivos dos quais pôde contar com apoio incondicional, conforto e proteção, consegue desenvolver estruturas psíquicas suficientemente fortes e seguras para enfrentar as dificuldades da vida cotidiana. (Bowlby, 1984).
Portanto seria muito importante que essas informações fizessem parte da rotina de todas as mães à partir do momento da gestação e que principalmente nos hospitais durante o período pré natal houvessem programas de prevenção e orientação de como educar os próprios filhos, mostrando-lhes os possíveis prejuízos para si mesmo, para o próprio indivíduo e para sociedade, indicando o que a falta de afetividade e proteção podem fazer com a vida de um ser humano.
Seria uma proposta para os próprios psicólogos elaborarem projetos para orientação às mães da responsabilidade que possuem em mãos. E mesmo com todas as dificuldades, principalmente as classes menos favorecidas seria importante a tentativa de melhorias, inclusive com a ajuda de todos os veículos de informação.
É uma maneira de mostrar a toda população a origem de muitos transtornos psicológicos ocasionados por “simples” comportamentos como: agitação, dificuldade para concentrar-se nas atividades escolares e na realização das tarefas de casa, impaciência, intolerância, dificuldades para conciliar o sono, hiperatividade, entre outros exemplos que normalmente tem início na infância, sendo suas principais causas o ambiente familiar e principalmente a mãe.
É interessante ressaltar esses pontos principais, pois não apenas uma família, mas a sociedade é afetada com os problemas de desenvolvimento infantil decorrentes de conflitos com origem materna.
Para termos um progresso no mundo em que vivemos, contarmos ainda mais com a evolução de pensamentos e idéias precisamos de uma população mais sadia e isenta dos diversos males que atacam nossa era que se compõe da depressão, síndromes do pânico (ansiedade aguda) e outros transtornos que iniciam-se na infância com simples dificuldades como a hiperatividade, déficit de atenção, stress infantil, etc.
Contamos com uma sociedade mais ativa, onde as mulheres estão alcançando cada vez mais seu lugar no mundo frente aos homens e isso é louvável, porém, o descumprimento de seu papel faz com que desde os primeiros meses de vida as crianças sejam colocadas em escolas, creches, são criadas pelos avós e toda essa confusão acarreta conflitos internos para criança, a perda da identidade e o stress infantil.
Os adultos de amanhã são as crianças de hoje, e infelizmente os casos abusivos de transtornos vêem crescendo, onde é chegada a hora de refletir e procurar métodos eficazes para lutarmos por uma sociedade mais sadia.
REFERÊNCIAS
Bowlby, J. (1984). Separação: Angústia e Raiva. São Paulo: Martins Fontes.
Bowlby, J. (1989). Uma Base Segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Porto Alegre: Artes Médicas.

PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM E DA FALA

Principais Distúrbios da Linguagem e da Fala

 Podemos dizer que há um problema de linguagem em uma criança quando sua maneira de falar interfere na comunicação (distraindo a atenção do ouvinte sobre o que ela diz para enfoca-la no como ela diz) ou quando a própria criança se sente excessivamente tímida e/ou apreensiva com seu modo de falar. Porém, é preciso muito cuidado ao classificar a linguagem, pois a fala normal tolera muitas “anomalias”.
  Mudez – esta incapacidade de articular palavras, geralmente é decorrente de transtornos do sistema nervoso central. Em boa parte dos casos, é decorrência de problemas na audição.
 Atraso na linguagem - as principais características da criança que tem atraso na linguagem, são: deficiência no vocabulário; deficiência na capacidade de formular idéias e desenvolvimento retardado da estruturação de sentenças.

 Problemas de articulação – as crianças de mais de 7 anos que não consegue pronunciar corretamente todas as consoantes e suas combinações apresenta um problema de articulação. Podemos citar: dislalia, que é a omissão, distorção, substituição ou acréscimo de sons na palavra falada; disartria – problema articulatório que se manifesta na forma de dificuldade para realizar alguns ou muitos dos movimentos necessários à emissão verbal; linguagem tatibite – distúrbio de articulação (e também de fonação) em que se conserva voluntariamente a linguagem infantil; rinolalia – ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correto da fala, que pode ser causada por problemas nas vias nasais, vegetação adenóide, lábio leporino ou fissura palatina.
 Afasia – se caracteriza, mais especificamente, por falhas na compreensão e na expressão verbal, relacionadas à insuficiência de vocabulário, má retenção verbal, gramática deficiente e anormal, escolha equivocada de palavras. A afasia pode ser observada em criança que: ouve a palavra mas não a interioriza com significado; demora para compreender o que é dito; apresenta gestos deficientes e inadequados; confunde a palavra ou frase com outras similares; tem dificuldade de evocação, exteriorizada por ausências de respostas ou tentativas incompletas para achar a expressão ou emissões que a substituem.
  Atuação do professor frente aos distúrbios da aprendizagem

 Atitudes que devem ser evitadas:
- ressaltar as dificuldades do aluno;
- corrigir o aluno com freqüência perante a classe;
- relegar ou ignorar a criança que não consegue superar sua dificuldade.
Atitudes a serem adotadas:
- evitar que o aluno se sinta inferior;
- considerar o problema de maneira serena e objetiva;
- avaliar o desempenho do aluno pela qualidade de seu trabalho.
- Estimulá-lo a enfrentar o problema, procurando superar-se;
Dislexia
A criança disléxica apresenta sérias dificuldades com a identificação dos símbolos gráficos no início da sua alfabetização, o que acarreta fracasso em outras áreas que dependem da leitura e da escrita. As principais dificuldades são:
- demora a aprender a falar, fazer laço,a reconhecer as horas, a pegar e chutar bola, a pular corda;
- escrever números e letras correspondente, ordenar as letras do alfabeto,meses do ano e sílabas de palavras compridas, distinguir esquerda e direita;
- atrapalha-se ao pronunciar palavras longas;
- dificuldade em planejar e fazer redação.
Disgrafia
Os principais erros da criança disgráfica são:
- apresentação desordenada do texto;
- margens malfeitas ou inexistentes;
- traçado de má qualidade: tamanho pequeno ou grande, pressão leve ou forte,letras irregulares ou retocadas;
- distorção da forma das letras o e a;
- movimentos contrários ao da escrita convencional;
- ligações defeituosas de letras na palavra;
- irregularidades no espaçamento das letras na palavra;
- direção da escrita oscilando para cima ou para baixo;
- dificuldade na escrita e no alinhamento dos números na página.
Autismo infantil
O autismo infantil caracteriza-se por uma interiorização intensa. Teorias interpessoais e orgânicas foram sugeridas para explicar o autismo, mas até agora nenhuma delas foi plenamente aceita.
Características da criança autista:
- solidão em grau extremo e evidente na mais tenra idade;
- ausência de sorriso social;
- não desenvolve linguagem apropriada, repete frases;
- arruma seus objetos sempre da mesma forma e ,mesmo que fique sem vê-los durante um tempo, lembra-se da sua posição;
- possui excelente memória: decora facilmente poesias, canções, aprende sempre novas palavras;
- não mantém contato visual com as pessoas;
- demonstra ansiedade freqüente, aguda, excessiva e aparentemente ilógica;
- possui hiperatividade e movimentos repetitivos, com entorpecimento nos movimentos que requerem habilidades;
- é retraída, apática e desinteressada, numa total indiferença ao ambiente que a rodeia;
- demonstra incapacidade para julgar.

Bibliografia

JOSÉ, Elisabete da Assunção & COELHO, Maria Teresa.Problemas de aprendizagem. São Paulo, Ática. 1989.

DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distúrbios da Aprendizagem. São Paulo, Ática.1990.

ASSUMPÇÃO JR., Francisco B. & SPROVIERI, Maria Helena. Introdução ao Estudo da Deficiência Mental. São Paulo, Memnon. 2000.

TELFORD, Charles W. & SAWREY, James M.. O indivíduo excepcional. Rio de Janeiro, Zahar Editores. 1983.

GRÜNSPUN, Haim. Distúrbios Psicossomáticos da Criança: o corpo que chora. São Paulo, Atheneu.1988.
 fonte :   http://psicologiaeeducacao.wordpress.com

domingo, 3 de julho de 2011

VIVENDO E APRENDENDO. QUANTAS INFORMAÇÕES DEIXAMOS PASSAR DESPERCEBIDO. O 13° SALÁRIO NUNCA EXISTIU! ENCONTREI ESSA INFORMAÇÃO VISITANDO O BLOG TUDODETODOS. CONFIRA!!!

 O 13° SALÁRIO NUNCA EXISTIU - FAÇA AS CONTAS!!!

    Vale a pena ler e, se for o caso, repassar....
   
É uma lógica bem razoável....
 
  Tem e-mails que vale a pena encaminhar! Este é um deles...
(E eu achava que o Getúlio Vargas foi camarada...)
Os ingleses recebem os ordenados semanalmente.
Mas ... há sempre uma razão para as coisas - e os ingleses NÃO FAZEM NADA POR ACASO!!!
Bem, aqui está um exemplo aritmético simples, que não exige altos conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa.
Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganar com as suas brilhantes teorias.
Fala-se que o governo FHC cogitou em acabar com o 13º salário.
Se o fizesse, seria uma roubalheira sobre outra roubalheira.
Perguntarão: por quê?
Respondo: Porque o 13º salário não existe.
Ele é uma das mais escandalosas mentiras do sistema capitalista, justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.
Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.
Suponhamos que você ganhe R$ 700,00 por mês.
Multiplicando-se esse salário por 12 meses, receberá um total de R$ 8.400,00 por um ano (doze meses).
R$ 700 x 12 = R$ 8.400,00
Em Dezembro, o generoso patrão manda então pagar-lhe o 13º salário.
R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00
R$ 8.400,00 (salário anual) + R$ 700,00 (13º salário) = R$ 9.100 (Salário anual mais o 13º salário)
O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.
Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer uma continha que aprendeu no Ensino Fundamental:
R$ 700,00 por mês, o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00.
R$ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal)
Num ano há 52 semanas. Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas no ano) o resultado será R$ 9.100,00.
R$ 175,00 (Salário semanal) x 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100.00
O resultado é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário.
Xurpreja, Xurpreja ! ? Onde está o 13º Salário?
É simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse fato.
A resposta é que o patrão tira uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 28, 29, 30 e 31 dias, também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga todos com se fossem com quatro semanas), o valor é o mesmo tenha o mês 28 a 31 dias, quatro ou cinco semanas.
No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.
Se algum governo retirar o 13º salário dos trabalhadores o roubo será duplo.
Daí que, a palavra final para os trabalhadores inteligentes: Não existe 13º salário, o patrão apenas devolve o que sorrateiramente surrupiou do salário mês a mês.
Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam - e não um adicional.